Para parar a máquina infernal da elite, é tão simples quanto saltar dela para fora, mesmo que esteja em alta velocidade. Para isso, é necessário um esforço pessoal, particular, sem comparações com os outros, porque nunca como agora a nossa “insignificante” ação é como um bater de asas de uma borboleta na Ásia.
Seja qual for o concelho do país em que estejamos, há perto de cada um de nós vendedores de produtos locais. Se houver uma adesão significativa, os vendedores tendem a baixar o preço de venda porque passam a vender em massa. Esta é uma das primeiras formas de evitarmos que o que comemos, bebemos ou vestimos seja sinónimo de lucro fácil nos bolsos da elite.
As grandes superfícies têm algumas boas promoções, mas no extenso rol de corredores é muito fácil ao consumidor perder-se em compras de que não precisa. Além de que, é um dos seus objetivos exterminar todo o pequeno comércio das zonas onde se estabelecem. Alcançado o objetivo, tabelam os preços a seu bel-prazer, onde a concorrência existente de aí então, baseia-se entre uma luta ilusória entre grandes ou médias superfícies. Ir a lojas do chinês é a mesma merda. Bijuterias e bugigangas para encher o aparador e a mesa de cabeceira, só porque sim. Temos de ser criteriosos em cada euro que gastamos. Não podemos comprar pelo simples impulso de comprar.
Ao optarmos por uma alimentação saudável, não só estamos a dar um valente impulso positivo à nossa saúde física e mental, como estamos a poupar dinheiro na farmácia, que por sua vez é a loja do chinês das grandes farmacêuticas. Eles não querem a nossa saúde, querem a nossa doença. Vivem dela e lucram com ela. Por isso, o comprimidinho salvador para a dor de cabeça pode ser facilmente substituído por uma alimentação saudável e exercício físico.
Doem as costas e as articulações? Se calhar se caminhassem mais isso já não acontecia. A vida sedentária no sofá a mamar programas televisivos de merda são um bom ponto de partida para problemas físicos e mentais. Sendo Portugal um país onde há tantas horas de sol, porque nos fechamos em casa ou nos cafés? O álcool é outro dilema que deveríamos repensar. País de bêbados. Em menos de uma hora emborca-se 4 ou 5 minis no balcão do café, como se isso fosse uma valentia. Nem imaginam o que o álcool faz ao corpo. É um dos maiores venenos. Depois ficam muito admirados quando amigos com menos de 50 anos caem com problemas no fígado. Aí passam a beber uma garrafinha de água, com grande desconsolo, quando bastava terem-se controlado na dose de veneno que andavam a ingerir.
Comprar local, viver local. É um dos pontos de arranque para deixarmos estas elites de merda à míngua. Temos de fazer as elites passarem fome e isso passa por olharmos atentamente aonde vamos deixar os nossos valiosos euros. Um eurito aqui, outro ali, para quem domina as redes de distribuição é tudo, mesmo que para nós pareça insignificante.
Com o preço dos combustíveis, quem não souber andar de bicicleta aprenda. Poupe algum e compre uma bicicleta elétrica. O pai Estado até ajuda na compra. Ajuda com os nossos impostos, mas ajuda. ;)